Mau hálito

Antigamente tido como de origem estomacal, por problemas com úlceras ou do esôfago, hoje se sabe que o mau hálito está em quase cem por cento dos casos, ligado a mini inflamações na língua, decorrentes da putrefação de resíduos alimentares permanecidos nesta, por falta de escovação adequada. Melhor que seja assim, pois torna a solução para este problema, que muitas vezes levou a dificuldades de relacionamento, quando não a sua inviabilização, bem mais fácil e acessível, quer do ponto de vista prático, quer de acesso. Para os que pensavam em problemas estomacais, os especialistas afirmam que o corpo humano dispõe de válvulas que naturalmente impedem o refluxo destes gazes de forma involuntária. Para melhor entendimento, a superfície rugosa da língua, com sua visível porosidade e seu contato direto com todo o tipo de alimentos e o conhecimento de que, com a exposição ao tempo, a maioria dos alimentos se deteriora, fica mais fácil entender a origem do mau hálito.

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Escrito por Giovanni Laurienzo

Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Diastema

Defeito para uns, charme para outros, o certo é que não conseguimos passar sem observar a presença deste afastamento entre os dentes centrais da maxila, o que comprova a força de atração que nossos olhos têm ao incidir sobre a boca, principalmente quando ela sorri. Se o sorriso for bonito é razão de admiração, havendo algum defeito, nossa concentração visual é voltada para ele, principalmente se for num ponto bem central da boca, como é o caso dos diastemas. Sua causa pode ser o freio labial, que une o lábio à maxila, não ter retrocedido convenientemente e ficado aí unido durante a erupção dos incisivos centrais permanentes. Alguns têm a sorte dele se fechar sozinho, à medida que a dentição se desenvolve e busca espaço para crescer.

Defeito para uns, charme para outros, o certo é que não conseguimos passar sem observar a presença deste afastamento entre os dentes centrais da maxila, o que comprova a força de atração que nossos olhos têm ao incidir sobre a boca, principalmente quando ela sorri. Se o sorriso for bonito é razão de admiração, havendo algum defeito, nossa concentração visual é voltada para ele, principalmente se for num ponto bem central da boca, como é o caso dos diastemas. Sua causa pode ser o freio labial, que une o lábio à maxila, não ter retrocedido convenientemente e ficado aí unido durante a erupção dos incisivos centrais permanentes. Alguns têm a sorte dele se fechar sozinho, à medida que a dentição se desenvolve e busca espaço para crescer.

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Escrito por Giovanni Laurienzo

Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Mordida aberta

É uma forma de maloclusão, que vem a ser a ausência de contato dos dentes entre si quando os maxilares estiverem em repouso, pelo fato de haver uma abertura entre os incisivos, depois dos caninos, pré-molares e molares terem encostado. Afora o problema dos dentes não se tocarem, neste caso, os lábios, na maioria das vezes, também não fecham, além de parte da gengiva superior ser mostrada ao falar e ao sorrir, dando a seu portador uma aparência ruim, que levou inclusive ao surgimento pejorativo de um apelido desagradável: boca aberta. Vista de perfil, nota-se um aumento de altura na parte inferior da face, gerando um ângulo mandibular aberto demais. Os leigos confundem, pelas semelhanças, com a protrusão, que é consequência da compressão, cuja causa está relacionada à uma respiração bucal, pela dificuldade de respiração nasal e com pressão do maxilar. Estão relacionadas à hereditariedade, alteração das glândulas endócrinas, hipofunção e estrutura dos dentes, raquitismo e desenvolvimento insuficiente da mandíbula.

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Escrito por Giovanni Laurienzo

Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

IMPLANTES DENTÁRIOS

Antigamente, quando se perdia um dente, por cárie, adi dente ou doença periodontal, a alternativa era desgastar dois dentes vizinhos e cimentar uma prótese. Quando se perdiam muitos dentes, fazia-se uma ponte móvel, apoiada em alguns dentes e nas gengivas e no caso da perda de todos os dentes confeccionava-se uma dentadura, apoiada exclusivamente nas gengivas. Com a chegada dos implantes, que são raízes artificiais, colocadas no lugar e com semelhanças em forma e função, perdido um dente, coloca-se um implante e em cima deste uma prótese exatamente igual ao dente perdido e o caso está resolvido sem ter que desgastar nenhum dente bom que estiver ao lado do implante, pelo contrário, por não desgastá-lo, ajuda-se a mantê-lo. O mesmo acontece quando a perda for de mais de um dente e no caso da perda de todos os dentes, podem ser colocados dois a quatro implantes, de acordo com o caso, e nestes apoiar uma sobre-dentadura, que terá muito mais estabilidade que a dentadura convencional, além de permitir mastigar, falar e sorrir melhor do que se fazia antes.

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Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Endocardite Bacteriana

A quase totalidade dos congressos de cardiologia dos tempos atuais tem debatido um tipo de problema cardiológico que vem se tornando cada vez mais frequente entre seus pacientes, que são as endocardites bacterianas, decorrentes de processos infecciosos, principalmente os que têm origem na cavidade oral e, por consequência, causadores de uma proliferação de
bactérias nocivas ao organismo. O fato preocupante é que pessoas com alguma predisposição a problemas cardiológicos, com uma simples inflamação das gengivas ou infecção de um canal não tratado, aumentam enormemente o risco de sofrerem acidentes cardiológicos, que poderiam ser evitados ou ter seu risco sensivelmente reduzido.

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Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Dores na articulação

Esta articulação é chamada pelos dentistas de ATM, articulação têmporo mandibular, que é um complexo de ossos, músculos, cartilagens, fibras e membranas, além de líquidos que a lubrificam. Sua função principal é permitir os movimentos da mandíbula durante a mastigação, fala e outros movimentos de forma harmônica e controlável. Por se tratar de um sistema complexo, costumam apresentar algumas anomalias de função, conhecidas como disfunções da ATM. Mais comuns no sexo feminino, podem ter origem na perda prematura de dentes posteriores, que determinam uma diminuição vertical na face. São identificadas por dores nos ouvidos, irradiadas da articulação, sensação de bloqueio e pressão nesta região. Outras causas podem ser uma assimetria facial, inflamação, luxação, fraturas ou ainda anquilose, que seria uma fusão óssea das superfícies que constituem a articulação.

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Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Dentes inclusos ou do siso

Os dentes inclusos são aqueles que se encontram dentro do osso ou com parte dentro do osso e parte dentro da gengiva, sem terem erupcionado, muito embora já tenha passado o período normal para sua saída. A razão para que isto aconteça, na maioria das vezes, é por falta de espaço na arcada dentária, outras, pelo fato do dente vizinho estar torto, impedindo assim o seu nascimento, ou ainda, por resistência do tecido ósseo. Siso ou do juízo como é conhecido popularmente, por normal mente erupcionar próximo da maioridade, é o terceiro molar, um dente que a maioria das pessoas do nosso tempo já não apresenta. Para saber se temos ou não é fácil: basta contar os dentes que temos, desde que não tenhamos feito nenhuma extração e verificar se dispomos de vinte e oito ou trinta e dois dentes. Se forem vinte e oito é porque não temos e se forem trinta e dois é porque temos os quatro dentes do siso.

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Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Ronco e Apnéia do sono

Snoring is a serious problem for the second person

O incômodo de roncar, para muitos, não tem solução. Para uns só com cirurgia e para outros, com cirurgia melhor deixar como está, para tormento dos que com o ronco tem que conviver, que não o próprio roncador, porque este por estar dormindo não percebe o quanto ronca e não tem seu sono atrapalhado ou inviabilizado pelo zumbido contínuo e constante a que são submetidos ou torturados seus companheiros e companheiras. De uma forma simples, para ser mais bem compreendido, o roncar é a vibração de membranas no interior da cavidade oral, que pela idade e pelo aumento de gorduras na região, vibram mais ou menos, na entrada ou na saída do ar, principalmente dos respiradores bucais. Com os anos, estas membranas vão se tornando mais flácidas, provocando um aumento da região susceptível de vibrações, fazendo com que o roncar seja cada vez mais intenso e forte. Por ser involuntário é totalmente incontrolável, sendo às vezes, um pouco atenuado com uma mudança de posição de quem está roncando, por alterar a posição dos tecidos que estavam vibrando. 

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Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Doença Periodontal

A má ou falta de higiene bucal, o não uso do fio dental, a falta de consultas periódicas ao dentista e alguns fatores genéticos predisponentes, entre outros, podem levar-nos a ter inflamações nas gengivas, que são os sinais mais comuns do início da doença periodontal, assim chamada porque Peri significa ao redor, periférico e odonto, dente. Os passos seguintes, se ela não for tratada, são a formação de uma bolsa inflamatória, que leva à perda de osso do alvéolo ao redor do dente e, finalmente, a perda do próprio dente que, sem adequada sus tentação, amolece e cai. Ela existe em dois níveis: primeiro, o que afeta só a superfície da gengiva, também conhecida como gengivite marginal e gengivite descamativa, respectivamente com e sem destruição da superfície das gengivas. E o segundo, quando são afetadas as estruturas profundas, conhecido como enfermidade periodontal destrutiva crônica, abscesso periodontal e trauma periodontal, segundo o estágio em que se encontre.

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Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.

Respiração Bucal

É o hábito de respirar pela boca decorrente do desvio de septo, adenoide e amígdalas, comum em pacientes com anomalias de posicionamento dos dentes não tratadas, que terminam por provocar uma ampliação da gengiva marginal que, em vista do problema, toma cor vermelho brilhante e assume um arredondamento, alterando visualmente ainda mais o sorriso e a
posição de repouso. Esta consequência, nas gengivas, ocorre com edema e crescimento das papilas. Todos estes fatores juntos levam a um dessecamento da mucosa, reduzindo a resistência da mesma. O tratamento, de acordo com o caso, é a correção ortodôntica do problema, que se não completamente resolvido, pode requerer a participação de outros
especialistas.

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Escrito por Giovanni Laurienzo

Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO-SP). Mestrado em Ortodontia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). CROSP:79.786.